O Que é Dependência Química?
Embora existam variadas conceituações definindo e explicando a dependência química, todas elas são unânimes ao afirmar que a dependência é considerada uma relação alterada entre o indivíduo e seu modo de consumir uma determinada substância química, que pode ser legal ou ilegal.
A dependência química trata-se de uma doença crônica e é caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes de utilização de uma determinada substância – “droga” – com o intuito de se obter uma sensação de bem estar e de prazer, aliviando sensações desconfortáveis como ansiedade, frustrações, medos, etc.
A tolerância é o primeiro critério relacionado à dependência química. Tolerância é a necessidade de crescentes quantidades de determinadas substância para se atingir o efeito desejado ou, quando não se aumenta a dose, é entendido também como um efeito acentuadamente diminuído com o uso continuado da mesma quantidade da substância. O grau em que a tolerância se desenvolve varia imensamente de acordo com cada substância.
⇒ COMPORTAMENTO E DIAGNOSTICO
Existe um padrão de uso reiterado da substância que geralmente resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo da droga. Um diagnóstico de Dependência Química pode ser aplicado a qualquer classe de substâncias.
Os sintomas de dependência podem ser idênticos entre as várias substâncias, variando na quantidade e gravidade de tais sintomas entre uma e outra droga. Os sintomas psíquicos e sociais decorrentes da dependência do fumo, por exemplo, são categoricamente inferiores do que aqueles da dependência ao álcool.
Entende-se por “fissura” o forte impulso subjetivo ou compulsão incontrolável para usar a droga. Embora não seja especificamente relacionada como um critério, a “fissura” tende a ser experimentada pela maioria dos indivíduos com Dependência de drogas (se não por todos). A dependência é definida como um agrupamento de três ou mais dos sintomas relacionados adiante, ocorrendo a qualquer momento, no mesmo período de 12 meses.
Os indivíduos com uso “pesado” de substancias químicas e estimulantes podem desenvolver níveis gravíssimos de tolerância, por exemplo, como se necessitasse dez vezes mais quantidade depois de algum tempo. Frequentemente, essas dosagens da tolerância seriam letais para uma pessoa não usuária.
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